sexta-feira, 30 de novembro de 2007

“A pirataria é um problema geracional”



Miguel Guedes, músico e representante da Cooperativa de Gestão dos Direitos dos Artistas (GDA), comenta o consumo de pirataria e diz que é preciso agir.
O consumo de pirataria em Portugal é cada vez maior. Numa realidade cada vez mais digital, os utilizadores não resistem a obter música através de um “download” ilegal. As justificações para este acto são várias, mas a verdade é que quem sai prejudicado são os artistas, os produtores e todas as pessoas envolvidas na indústria discográfica.

Miguel Guedes lamenta o panorama actual e refere que, se por um lado “ é evidente que as pessoas possam não conseguir comprar toda a música que desejariam ouvir, também é verdade que se assiste a um fenómeno estranho, que é o facto de muita gente fazer downloads de muita música que nunca vai ouvir na vida, só pelo simples facto de ter, possuir.”

A consciência e o conhecimento de este ser um acto criminoso não impedem que se continue a consumir pirataria, e a verdade é que se a tendência não se inverter, a sobrevivência dos artistas portugueses torna-se cada vez mais difícil.

Por isso, Miguel Guedes alerta para a importância de se começar desde já pelo ensino básico, para criar uma mentalidade diferente da actual. “ Penso que há uma geração que está irremediavelmente perdida para esta luta; é preciso ensinar às crianças que piratear é um acto criminoso, como entrar numa loja e roubar um CD”. Simultaneamente, o músico sublinha a necessidade da existência de medidas repressivas, não só contra sites e pessoas que albergam música pirata mas também dirigidas aos consumidores finais.

Miguel diz que este é um problema geracional e defende que a “democratização da cultura não é ter gratuitamente tudo o que é feito por gente que trabalha”, como se pensa actualmente. Segundo o músico dos Blind Zero, esta democratização pode ser fantástica, “se for entendida de uma forma racional e equilibrada”.
Uma luta complicada, que promete continuar nos próximos tempos.
Verónica Pereira
2ºano
Turma 4

“Acredito na subsistência do CD”


Miguel Guedes diz que a adaptação ao digital por parte dos músicos é legítima, mas acredita que o suporte físico vai subsistir.

As iniciativas de adaptação à realidade digital são cada vez mais frequentes por parte de bandas e artistas. Disponibilizar álbuns na Internet por um preço livre começa a ser prática comum para combater a pirataria e o preço dos CDs.

Miguel Guedes reconhece as potencialidades do digital nesta área e admite que “a indústria discográfica acordou muito tarde para o fenómeno da Internet”. No entanto, considera que estas estratégias resultam apenas para bandas mundiais, com um grande público.

O suporte físico continuará, na sua opinião, a existir, até porque “haverá sempre românticos como eu que terão uma relação com o vinil, com o CD, com o DVD, com a imagem…Custa-me a acreditar que tudo será tão desmaterilizável”. O músico dos Blind Zero valoriza a obra no seu conjunto, pois diz que “há todo um trabalho em torno da música que não é só a música: é a capa, o CD, o layout, a letra impressa…Porventura isso também poderá estar em suporte digital mas para mim não é a mesma coisa”.

Em relação ao preço actual dos CDs, Miguel considera que uma baixa de preços, apesar de ser possível, não resultaria para combater os “downloads” ilegais. “Não me parece que vá resolver o problema, até porque há imensas campanhas de nice price e nem por isso as pessoas aderem a CDs mais baratos. A tentação de ter ilegalmente uma coisa gratuita é mais forte”.

O representante da GDA reforça a possibilidade de se aceder a sites oficiais e fazer “downloads” legais de apenas algumas músicas, onde os artistas e os produtores são pagos. Porque há direitos que devem ser respeitados, para que “dentro deste mundo, tentemos fazer dele um mundo melhor para os artistas”, termina Miguel Guedes.
Verónica Pereira
2º ano
Turma 4

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Viver nos Subúrbios de Paris


"People are burning cars in my street"



Marion Guillon, 16 anos, vive no "Val d'oise" 95, nos subúrbios do norte de Paris, perto do "Villier le Bel", cenário dos confrontos desta semana entre jovens e forças policiais.



Vive a menos de dez minutos a pé do local onde ocorreu o acidente que vitimou os dois jovens parienses no passado domingo. Marion dá a sua opinião sobre o que aconteceu:

"Two boys who were 15 years old were driving a «motocross».Someone called the police cause they were causing problems for other cars. Police came and i dont know what really happened...you know lots of different versions... the only thing we know is that, at the end, the police car was just in front of the two young guys and she didn't stop."



Os dois rapazes, Moushin e Larami, acabaram por morrer. Segundo Marion explica, "...the cops just called 911 and then left because they were scared." A morte dos dois jovens emigrantes (Moushin, de Marrocos e Larami, do Senegal) deu origem a confrontos entre a polícia e os moradores do subúrbio localizado no norte de Paris.



A jovem francesa, quando questionada sobre se concorda ou não com as manifestações dos moradores do subúrbio de Villiers-le-Bel, refere "i don't agree with what people are doing on the streets, of course not. Violence is so not an answer!" Mesmo assim, Marion Guillon acredita que os moradores têm razão em protestar:"But of course, they are right to protest. You can't just lie and say: that's not right and, after that, shut up."

Interrogada sobre quais seriam, então, as razões que levariam aos tumultos que têm ocorrido nos subúrbios da capital francesa, a estudante diz que "where i live people only know the violence. And those things [referindo-se à violência que assolou Paris há alguns meses] happened a year ago, i believe, and it worked. Everybody was talking about the situation in the suburbs, which are ghettos." Marion pensa que, tendo em conta que os distúrbios passados colocaram toda a França a falar da situação dos subúrbios, os moradores decidiram voltar a fazer o mesmo, para chamar, de novo, a atenção dos franceses para os problemas dos «ghettos»:" They are doing that thinking: hey it works, see? But when a city does that, the city next to this city do more. Then the other one... it doesn't make sense anymore and it becomes huge!"


No entanto, Marion revela que, apesar do clima de tensão que se sente no sítio onde mora, sente-se assustada, mas não mais do que sempre se sentiu:"When you come back from school and everybody's looking at each other in a weird way and you feel in the air that something's not right you kind of start to be scared. You don't feel safe but it's the way i live, you know? That's just normal when you're in the street where i live, at least!" Mesmo assim, refere que nunca teve qualquer tipo de problemas com ninguém no local onde mora: "I live here for 16 years and i never had any problems!"


Segundo Marion, os tumultos nos arredores de Paris têm como explicação a descriminação a que são votadas as pessoas que lá moram, sobretudo emigrantes: "It's just descrimination. For black people, for example, it's more complicated to find a job. When you live here it's more complicated to find a good school for your children". Para além disso, a jovem diz que "violence is everywhere. Police isn't fair at all. that's why people are protesting for, here!"


No decorrer desta entrevista, Sarcozy, Primeiro-Ministro francês, disse, num discurso, que os tumultos nos subúrbios eram actos de vandalismo e não resultado de uma crise social. Marion Guillon não acredita totalmente nisso: "Of course it is a crisis. It's still vandalism, because they are burning schools. They shouldn't...but that's the only thing they know,again.(...)Well...it's complicated, but if you live in a city that doesn't have that much money, you'll have a university that sucks (...) people won't have 3000 euros to pay and if they don't have education, what jobs will they find?In Villier-Le-Bel 40% of the people do not work! See? It's a crisis!"


A jovem parisiente acredita que, para resolver uma parte do problema é necessário que algumas medidas sejam adoptadas para atenuar as dificuldades dos moradores dos súburbios franceses:"What we need is police who is fair. We need help for the people who want to go to school.We need more teachers."


Daniela Espírito Santo

Mónica Moreira:"Em 6 anos de CC já vi acontecer de tudo um pouco"


Mónica Moreira produz actualmente o programa "Curto Circuito", da SIC Radical. Segundo a jornalista, trabalhar no Curto Circuito tem bastantes atractivos, entre eles "O contacto com as pessoas, pensar no que o público do programa gosta e tentar agradar a todos. Sempre me atraiu trabalhar numa área ligada à música e o CC também me proporciona isso."

Para Mónica Moreira, o Curto Circuito destaca-se dos outros programas por várias razões, mas marca a diferença "...por existir há muitos anos, por já se ter feito e falado de tudo um pouco, ter tido todo o tipo de convidados e ser sempre em directo."

Produzir um programa que está a ser transmitido em directo é, segundo Mónica Moreira, um desafio aliciante, pois "...implica muita concentração e a capacidade de gerir vários factores e conteúdos ao mesmo tempo."

Mónica Moreira diz que, em 6 anos de programa, já viu acontecer de tudo, desde problemas técnicos, convidados que não aparecem, apresentadores doentes e até discussões à porta do estúdio: "Um dos episódios mais recentes foi o caso de uns convidados que não conseguiam decidir entre eles quem dava a entrevista no programa e começaram a discutir à porta do estúdio. Pensei que chegavam a vias de facto, mas no final, correu tudo bem!"

Mónica Moreira:"Faltam-me entrevistar muito poucas pessoas de quem realmente goste!"


Nome Completo: Mónica Perdiz de Melo Moreira
Idade: 29 anos

Curso: Licenciatura em Ciências da Comunicação pela Universidade do Algarve

Profissão: Produtora de TV / Jornalista




Mónica Moreira, em 6 anos de trabalho, já entrevistou quase todas as pessoas que queria entrevistar. Iron Maiden, System of a Down, Dream Theater e Megadeth, são apenas algumas das bandas com quem já falou. Para além destes, Mónica Moreira refere que gostou de conhecer "... o Joe Jackson (que foi a minha primeira entrevista para televisão) e o Jared Leto (a minha primeira entrevista fora de Portugal)".

Mónica Moreira trabalha na Sigma 3 desde 2001, em programas como o Curto Circuito, CC Manhãs, CC Zona de Jogos, Hypertensão, Megaphone ou Conversas Ribeirinhas. Durante estes 6 anos de trabalho, Mónica já fez de tudo um pouco: "Produzi programas (gravados e em directo), coordenei emissões, fiz reportagens, entrevistas e por brincadeira até já apresentei um Curto Circuito com António Freitas!"

Perguntamos a Mónica Moreira o que a levou a escolher Jornalismo: "Comecei a estudar Jornalismo no 10º ano, no Curso Tecnológico de Comunicação. Portanto, desde os 14 anos que sabia que queria ser jornalista." A produção, explica, "...só apareceu muito mais tarde, já depois de ter terminado o estágio final do curso universitário."

Entre as pessoas com quem já trabalhou, Mónica destaca Pedro Ribeiro, por ser "...um grande apresentador com quem se pode contar naqueles programas onde tudo pode acontecer" e António Freitas, que considera um grande profissional e apelida de "o guru do Metal".

Quando interrogada sobre o que lhe falta atingir, a produtora do programa "Curto Circuito" revela que ainda lhe falta fazer uma "grande reportagem" e, na área da produção,"...um programa idealizado e produzido por mim".

Banif investe 18 milhões de euros num banco em Malta


O banco Banif fez um investimento de 18 milhões de euros para construir um banco em Malta. O banco é inaugurado a 12 de Dezembro.

Durante o ano de 2007, o banco fez parcerias por todo o mundo na compra de bancos. No entanto, em Malta foi o projecto mais arriscado, como afirma o chefe de executivo (CEO), Joaquim Silva Pinto. “Estamos presentes em Portugal, Brasil, E.U.A., Londres, Canadá, Venezuela, México, África do Sul, Cabo Verde, não podemos esquecer as nossas raízes. Em Malta não compramos um banco: construimos um. ”

O banco português possui 64% das acções, estando os restantes 36% distribuidos pelos administradores malteses. Progressivamente, o Banif dará autonomia ao Banif Bank of Malta Plc. “ Pretendemos que, num prazo de três anos, o banco seja maltês e não português, ou seja, o Banif irá anter as suas acções, no entanto irá trabalhar para que, após esse período, estejam à frente do banco adinistradores malteses.”

O CEO admite que a nível de formação profissional, o país ainda está muito afastado das metas da União Europeia, por isso, o banco vai apostar numa forte componente formativa. Malta ainda sente muito a influência britânica, contudo, “ apesar da influência inglesa, temos de construir um banco que esteja preparado para o mercado europeu.”

Com a entrada de Malta para a União Europeia, o país tornou-se um atractivo a nível económico e turístico: “ em Malta acontece algo fenomenal: há mais oferta de trabalho do que procura, portanto é definitivamente um país a explorar!”

A 1 de Janeiro de 2007 a lira maltesa vai dar lugar ao euro, auentando assim o numero de países que fazem parte da comunidade economica.

Mafalda Pinto
2º Ano Turma 4

Banif constrói banco em Malta




O banco Banif decidiu alargar a sua área de influência. A 12 de Dezembro, será feita a abertura oficial de uma sucursal em Malta.

O Banif tenciona ser um banco de concorrência em Malta, tal como o HSBC Bank e Bank of Valletta, oferecendo todos os serviços normalmente esperados pelos pequenos bancos, em Malta, mas com um forte empenhamento sobre os serviços ao cliente, como explica o chefe de executivo, Joaquim Silva Pinto.

A escolha do país revelou-se pela sua semelhança com a ilha da Madeira e proximidade com a população: “A principal razão que nos levou a chegar a Malta é que nos sentimos muito perto de Malta e do seu povo. Não originários na Madeira, uma pequena ilha com aproximadamente o mesmo tamanho e população, somos o maior banco lá. Apesar de estarmos presentes em Portugal, Brasil, E.U.A., Londres, Canadá, Venezuela, México, África do Sul, Cabo Verde, não podemos esquecer as nossas raízes. Vamos, portanto, tentar ter aqui o mesmo sucesso que temos na Madeira.”

O facto de ter aderido recentemente à União Europeia foi outro factor decisivo para que Malta fosse um potencial alvo. Nesta pequena ilha, o mercado de trabalho está ainda em desenvolvimento e a oferta é superior à procura.

”Cada país que adere à UE tem tido muito crescimento. Estamos particularmente conscientes da experiência na Madeira.Em tamanho e população, Malta e Madeira são semelhantes.O turismo e os serviços financeiros, são os principais contribuintes para o PIB. Por conseguinte, pensamos que podemos contribuir substancialmente para garantir que Malta e suas empresas tirarem pleno partido das novas circunstâncias decorrentes de adesão.”


O banco Banif pretende abrir ainda este ano o Banif Bank of Malta, Plc. A inauguração do banco está a criar expectativa entre os habitantes malteses.


Mafalda Pinto
2º Ano Turma 4

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

domingo, 18 de novembro de 2007

Criada Petição para Trazer o Buck e o Nick à Europa, com os 30 Seconds to Mars

Foi criada uma petição para pedir à banda 30 Seconds to Mars que, durante a sua próxima tour pela Europa (que se inicia em Janeiro de 2008), traga os membros da equipa técnica Nick e Buck.

A petição, criada por Sara SIlva e Jesco Rodemerk, tem como intuito mostrar ao grupo americano que os dois elementos da crew deixaram saudades e impedir que os mesmos não estejam presentes nos próximos shows no velho continente.

Todos aqueles que ja estiveram com eles sabem do que se está a falar! Assinem!

Mattafix - Living Darfur

Today's Tip: Kirk Hammett


Kirk Lee Hammett nasceu em 18 de Novembro de 1962, na Califórnia. Como guitarrista dos Metallica (desde 1983) , Kirk Hammett tem no seu curriculum os albuns "Kill 'Em All", "Ride de Lightning", "Master of Puppets ", "...And Justice for All", "Metallica", "Load", "Reload" e "St. Anger".


(E já que estamos numa de acontecimentos importantes que se deram a 18 de Novembro... hoje a Letónia comemora a sua independência do regime soviético, conseguida em 1918)

Today's Tip: Your Favourite Enemies

Os Your Favourite Enemies são uma banda canadiana que começou há cerca de 8 anos atrás. Depois de mudanças sucessivas na formação e no nome e de batalhas mediáticas contra o racismo, os YFE adoptam esta designação no início do ano passado e preparam-se, agora, para lançar o seu primeiro album, "Love is a Promise Whispering Goodbye".

Com letras profundas e um amor incondicional pelos seus "fans", Your Favourite Enemies têm grandes hipóteses de se tornarem a tua banda favorita.

Aqui fica um video que alguém fez e colocou no Youtube para a musica "Open Your Eyes".

sábado, 17 de novembro de 2007

Echelon Português no Myspace

O Echelon Português vai ter um endereço no MySpace!

O site, ainda em construção, está a ser construído por um membro do Echelon de Portugal chamado Bruno.

O site oficial, também em construção, estará brevemente disponível em http://www.30stmmarsarmyportugal.com

Enquanto nenhum destes websites está online, podem sempre visitar o fórum http://30secondstomars.createforum.net

Definição de PCD

Aqui explicarei o que significa PCD (e não...não significa Pussycat Dolls...)

PCD: saudade dos momentos em que esperar era tão bom...



PCD: saudade de estar com pessoas que, de outra forma, nunca teria conhecido...




PCD: saudade dos sitios que conhecemos por causa disso...



PCD: saudade de ter saudades de casa...



PCD: saudade das pequenas coisas que já não se repetem...



PCD: saudade dos pequenos sacrifícios (que nem chegam a ser sacrifícios, porque são tão deliciosos...)...



PCD: saudade daquele instante pelo qual tudo vale a pena...



PCD: saudade dos amigos que se fazem...





PCD: saudade dos segundos que se partilham...




PCD: vontade de fazer tudo de novo...again and again and again...

(pcd= post concert depression :P )

Wave of Sorrow